domingo, 7 de novembro de 2010

Ensaio de tração


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Em um ensaio de tração, um corpo de prova ou provete é submetido a um

esforço que tende a alongá-lo ou esticá-lo até à ruptura. Geralmente, o ensaio

é realizado num corpo de prova de formas e dimensões padronizadas, para que

os resultados obtidos possam ser comparados ou, se necessário, reproduzidos.

Este é fixado numa máquina de ensaios que aplica esforços crescentes na sua

direção axial, sendo medidas as deformações correspondentes. Os esforços ou

cargas são mensurados na própria máquina, e, normalmente, o ensaio ocorre até

a ruptura do material.

Com esse tipo de ensaio, pode-se afirmar que praticamente as deformações

promovidas no material são uniformemente distribuídas em todo o seu corpo,

pelo menos até ser atingida uma carga máxima próxima do final do ensaio e,

como é possível fazer com que a carga cresça numa velocidade razoavelmente

lenta durante todo o teste, o ensaio de tração permite medir satisfatoriamente a

resistência do material. A uniformidade da deformação permite ainda obter

medições para a variação dessa deformação em função da tensão aplicada.

Essa variação, extremamente útil para o engenheiro, é determinada pelo

traçado da curva tensão-deformação a qual pode ser obtida diretamente pela

máquina ou por pontos. A uniformidade termina no momento em que é atingida

a carga máxima suportada pelo material, quando começa a aparecer o fenômeno da

estricção ou da diminuição da secção do provete, no caso de matérias com certa

ductilidade. A ruptura sempre se dá na região mais estreita do material, a menos

que um defeito interno no material, fora dessa região, promova a ruptura do mesmo,

o que raramente acontece.

precisão de um um ensaio de tração depende, evidentemente, da precisão dos

aparelhos de medida que se dispõe. Com pequenas deformações, pode-se conseguir

uma precisão maior na avaliação da tensão ao invés de detectar grandes variações de

deformação, causando maior imprecisão da avaliação da tensão. Mesmo no início do

ensaio, se esse não for bem conduzido, grandes erros pode ser cometidos, como

por exemplo, se o provete não estiver bem alinhado, os esforços assimétricos que

aparecerão levarão a falsas leituras das deformações para uma mesma carga aplicada.

Deve-se portanto centrar bem o corpo-de-prova na máquina para que a carga seja

efetivamente aplicada.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

SEGURANÇA E PRATICIDADE COM LEDS



Osram
É isso o que promete a NIGHTLUXTM, a nova luminária multifuncional da OSRAM, indicada como fonte de luz para orientação, com tecnologia LED. Seja para garantir a segurança em escadas, possibilitando a visibilidade adequada dos degraus, ou oferecer mais conforto ao quarto das crianças, a NIGHTLUXTM tem na versatilidade o seu ponto mais forte.
Extremamente leve, o produto conta com três LEDs brancos de alta potência da multinacional alemã, dispostos em refletor direcional, que pode ser inclinado para cima e para baixo até 60º. A NIGHTLUXTM conta ainda com um sensor de movimento de 120º para uma distância máxima de até cinco metros e também com sensores que detectam a incidência de luz disponível no ambiente. O funcionamento pode ser manual ou automático. Nessa última opção, conta com a possibilidade de escolha entre 10 ou 60 segundos para o desligamento.
O novo produto da OSRAM é resistente às intempéries do ambiente, podendo ser utilizado para iluminação interna ou externa. Além disso, pode ser facilmente fixado em quase todos os lugares, seja com adesivo, ímãs ou parafuso de montagem opcional. Para seu funcionamento bastam três pilhas alcalinas AAA, que já vêm com o produto.

FICHA TÉCNICA
Funcionamento a base de três pilhas alcalinas AAA
Cor da luz: branca
Potência: 0,6W
Preço: R$ 99,95
Já está disponível brasileiro

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Reurbanizar as áreas ao redor dos trilhos é possível


São Paulo, 15 de setembro de 2010 - O interesse pela população e pelas áreas urbanas ao redor das linhas de trens e metrôs da cidade de São Paulo foi o tema do debate “Reorganização Urbana pela Integração das Políticas Públicas”, coordenado por Ailton Brasiliense Pires, da ANTF (Associação Nacional dos Transportes Ferroviários), que ocorreu na tarde de ontem, 14 de setembro de 2010, durante a 16ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, que acontece no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.
Luís Oliveira Ramos, chefe da Assessoria Técnica de Planejamento Urbano da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, compareceu representando o Secretário Miguel Bucalem. Ramos mostrou exemplos de Operações Urbanas, projeto em que áreas ao redor de linhas de trens e metrôs da cidade de São Paulo são recuperadas e revalorizadas. Ele deu ênfase na linha Lapa - Brás, que é uma área com potencial para ser reestruturada, uma vez que é um espaço de hiato entre a ferrovia e o rio Tietê. Mas os projetos de operação urbana só terão viabilidade se tiverem PPP (Parcerias Público-Privadas).
Outra área com grande potencial é a Operação Urbana Mooca - Vila Carioca, que conecta a Zona Leste da cidade de São Paulo à Oeste. É uma área de interesse por ter sua localização próxima ao centro, à saída para a região do ABC e para o litoral paulista. Já na área denominada de Nova Luz, há o interesse em recuperar e valorizar imóveis da região. Há também a intenção de criar Zonas de Interesse Social, para atender população de baixa renda.
Alberto Epifani, diretor de Planejamento da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), mostrou um vídeo com uma projeção do que será feito no entorno da região da linha Lapa - Brás. Comentou, também, sobre os benefícios gerados pela CPTM para melhorar o transporte sobre trilhos nas 39 cidades atendidas pela empresa. Segundo Epifani, as novas políticas da companhia visam a sustentabilidade através da integração de quatro fatores: urbanístico, econômico, ambiental e social. “As configurações de cada estação deve ser pensada de forma individual, uma vez que a mesma região pode agregar várias características distintas. Uma meta atual é que todas as estações tenham a certificação ambiental adquirida pela estação Suzano”.
Por fim, José Aurelio Rojo Garrido, secretário Geral da ALAMYS, citou exemplos projetos de sucesso na Europa, como o caso de Madri, Medelim e Valência. Em todos os casos, a reestruturação urbana melhorou o transporte intermodal nas cidades e a sustentabilidade ambiental, diminuiu custos e revitalizou a área urbana em torno dos trilhos, tornando algumas delas, inclusive, atrações turísticas.
A 16ª Semana da Tecnologia Metroferroviária ocorre de 13 a 16 de setembro no Centro de Convenções do Shopping Frei Caneca, na R. Frei Caneca, 956, São Paulo.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Corredor Dom Pedro receberá 580 mil veículos no feriado de 7 de setembro

Movimento será maior na sexta-feira, dia 3, especialmente na Dom Pedro I
Rota das Bandeiras realizará operação especial para evitar congestionamentos


A Concessionária Rota das Bandeiras estima que aproximadamente 580 mil veículos irão trafegar pelas rodovias do Corredor Dom Pedro durante o feriado prolongado de 7 de setembro – Independência do Brasil.
Para evitar congestionamentos e transtornos aos usuários, será realizada a Operação Papa-Filas na rodovia Dom Pedro I, de sexta a terça-feira, nas praças de pedágios de Igaratá, Atibaia e Itatiba. Cerca de 427 mil veículos irão trafegar apenas na Dom Pedro I, que é a rodovia do Corredor que mais veículos receberá no período.
A concessionária recomenda que os motoristas evitem viajar nos horários de pico, previstos para sexta-feira, das 16h às 20h, sábado, das 8h às 14 horas, e terça-feira, das 14h às 20h. A operação especial será encerrada na terça-feira, dia 7, às 23h59.
O Corredor Dom Pedro é formado também pela rodovia José Roberto Magalhães Teixeira (SP-083) e trechos da Professor Zeferino Vaz (SP-332), entre Campinas e Mogi Guaçu, Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), entre Itatiba e Jundiaí, e Romildo Prado (SP-063), entre Louveira e Itatiba.
Os usuários do Corredor Dom Pedro poderão contar o Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) para a prestação de socorros médicos e mecânicos. Durante o feriado prolongado, a Concessionária disponibilizará 14 guinchos, nove ambulâncias, sendo uma UTI, nove veículos de inspeção e dois caminhões-pipa para o atendimento das ocorrências. Os veículos ficarão posicionados em pontos estratégicos.
Outra medida adotada será a suspensão das obras que interditam faixas das vias a partir das 12h de sexta-feira (3). As mesmas só devem ser retomadas na quarta-feira (8).
Caso precisem de algum tipo de auxílio, os usuários dispõem 24 horas por dia do telefone 0800 770 8070, que pode ser acionado por meio de uma ligação telefônica gratuita. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.rotadasbandeiras.com.br

Dicas de segurança
Segundo o gestor de tráfego da Rota das Bandeiras, José Carlos Guimarães, antes de iniciar a viagem o motorista deve verificar as condições mecânicas de seu veículo.
“Para que a viagem seja tranquila e segura é fundamental que o veículo esteja em perfeitas condições de tráfego. Além disso, o motorista não deve ultrapassar o limite de velocidade estabelecido para cada trecho rodoviário”, destacou.
O gestor de tráfego ressaltou também que nas regiões urbanizadas, onde é mais comum a travessia de pedestres pela pista, é muito importante aumentar a atenção e reduzir a velocidade.
“Outra dica é trafegar durante o dia com o farol baixo aceso, medida que facilita a identificação de seu veículo por outros motoristas e pedestres que também trafegam pelas rodovias.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

ITA pretende dobrar vagas em cinco anos

AE - Agência Estado

Considerada uma das escolas de nível superior mais tradicionais e rígidas do País, o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) completa 60 anos com planos de se expandir pela primeira vez. O objetivo do instituto é dobrar o número de vagas na graduação nos próximos cinco anos, com aumentos anuais de 20% - o que totalizaria 1,2 mil alunos.

O instituto não pretende criar novos cursos. Atualmente, 586 alunos estão matriculados em seis graduações: Engenharia Aeronáutica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica Aeronáutica, Engenharia Civil Aeronáutica, Engenharia de Computação e Engenharia Aeroespacial. "Mas há a intenção de alguns professores de implantar Engenharia Física e Engenharia de Materiais", afirma o reitor do ITA, brigadeiro Reginaldo dos Santos. De acordo com ele, é possível também que se pense em uma pós-graduação na área de humanas e em matemática.

Localizado em São José dos Campos, a 90 quilômetros de São Paulo, o ITA foi criado por uma lei assinada pelo então presidente Getúlio Vargas como uma instituição sob jurisdição do Ministério da Defesa, e não do Ministério da Educação, como as universidades brasileiras.

Para ampliar o ITA, o instituto estima que os custos totais sejam de R$ 130 milhões: R$ 100 milhões para as obras e mais R$ 30 milhões para mobiliário, laboratórios e pessoal. No momento, o projeto está em fase de apresentação formal ao Ministério da Defesa e deve ser levado também ao MEC e ao empresariado, para buscar parcerias.

A possibilidade de o ITA aderir ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que agora é utilizado no processo seletivo das instituições federais de ensino superior, é um tema polêmico. Para este ano, a proposta está descartada por questões de prazo. Há duas semanas, em visita a São José dos Campos, o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o MEC está mantendo uma relação mais estreita com o ITA. "Estamos procurando uma aproximação para tentar, entre o público que faz o Enem, escolher os estudantes mais bem colocados para ingressar como primeira ou segunda etapa no processo seletivo do instituto", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 21 de agosto de 2010

Audi S6
AGOSTO 2010


ALTERAR O TAMANHO DA LETRA

Basta sair às ruas para ver que os sedãs são o tipo de carro preferido dos motoristas mais velhos. A predileção não é a toa, já que os modelos três-volumes costumam ser veículos espaçosos e confortáveis, que pedem uma tocada sem muita pressa.

Este, definitivamente, não é o caso do S6, que pode até ter uma aparência comportada, mas se revela um monstro na hora de acelerar. O coração que bate sob o capô deste sedã é um 5.2 V10, que gera 435 cv e um torque máximo de 54 mkgf. O sangue é de origem nobre: trata-se do mesmo propulsor utilizado pela Lamborghini no Gallardo.

A emoção é garantida mesmo na hora de andar forte: são necessários apenas 5,2 segundos para partir da imobilidade e atingir os 100 km/h. Basta acelerar um pouco mais para rapidamente chegar à velocidade máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente.

Alguns detalhes diferenciam o S6 do A6 “normal”. A grade dianteira tem o emblema que identifica a versão, presente também na tampa do porta-malas. O kit aerodinâmico composto por spoiler dianteiro, saias laterais e spoiler traseiro forma uma feliz combinação com as quatro saídas de escape na traseira.

O interior é aconchegante e oferece acessórios que não fazem feio diante de um superesportivo. Os confortáveis bancos de couro são do tipo concha e o volante de três raios tem costura em couro e borboletas para trocas de marcha feitas de alumínio. A lista de itens de série é vasta e tem comodidades como ar-condicionado digital com duas zonas de regulagem de temperatura, câmera traseira para manobras de ré, faróis direcionais com iluminação de xênon e sistema multimídia com tela sensível ao toque de 6,5 polegadas.

O preço para levar este sedã com alma italiana não é dos mais baratos. A Audi pede 399 mil reais pelo S6, valor que sobe para 413.300 reais no caso da perua S6 Avant.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Carros elétricos darão volta ao mundo em corrida com emissão zero


Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/08/2010

Carros elétricos darão volta ao mundo em corrida com emissão zero
Por dia, cada carro precisa percorrer no mínimo 500 quilômetros. [Imagem: ZeroRace]

Volta ao mundo em 80 dias

Um grupo de engenheiros dará início nesta segunda-feira a uma corrida de carros ao redor do mundo, todos movidos com veículos elétricos.

A energia consumida pelos carros ao longo do período será compensada com geração de eletricidade por fontes renováveis, fazendo com que a corrida tenha "emissão zero" de dióxido de carbono.

Os engenheiros correrão em quatro equipes diferentes, com chegada e partida na cidade suíça de Genebra.

Em 80 dias de corrida, eles planejam dar a volta ao mundo, passando por Berlim, Kiev, Moscou, Xangai, Los Angeles, Cidade do México, Lisboa e outras 150 cidades.

Ao longo do percurso de 30 mil quilômetros, os participantes vão promover coletivas de imprensa e eventos de conscientização sobre o meio ambiente.

Carro solar

O evento Zero Emissions Race foi idealizado pelo ambientalista e aventureiro suíço Louis Palmer, que em 2008 deu a volta ao mundo em um carro movido a energia solar. No projeto, batizado de SolarCar, Palmer percorreu 54 mil quilômetros durante 18 meses.

"Nós queremos mostrar que mobilidade elétrica e energias renováveis são uma solução para se ter uma vida ecologicamente equilibrada neste planeta", afirma Palmer.

Em novembro, os engenheiros passarão pela Cidade do México, onde será realizada uma conferência da ONU sobre mudanças climáticas.

Quatro equipes de países diferentes - Suíça, Coreia do Sul, Austrália e Alemanha - vão competir entre si.

Carros elétricos darão volta ao mundo em corrida com emissão zero
A corrida será vencida não por quem chegar antes, mas sim pela equipe que conseguir percorrer o caminho gastando menos energia. [Imagem: ZeroRace]

Cada uma desenvolveu um carro elétrico diferente. Os carros serão abastecidos com energia elétrica ao longo do caminho, em cada uma das paradas.

Compensação de emissões

Para reduzir as emissões a zero, cada equipe será responsável por gerar a mesma quantidade de energia elétrica consumida pelo veículo no seu próprio país usando apenas fontes renováveis, como energia solar, vento, ondas ou geotérmica. Essa energia é alimentada no sistema elétrico de cada um dos quatro países.

Um dos carros, o sul-coreano Yebbuyana, por exemplo, vai consumir 84,7 watts-hora por quilômetro. Para todo o percurso de 30 mil quilômetros, a equipe terá de gerar 2,54 megawatts-hora - que será produzido por painéis solares na região de Geon-nam, na Coreia do Sul.

Os carros, com capacidade para dois passageiros no mínimo, precisam ter capacidade de percorrer no mínimo 250 quilômetros a uma velocidade de 80 quilômetros por hora, antes de pararem para reabastecimento.

Por dia, cada carro precisa percorrer no mínimo 500 quilômetros.

A corrida será vencida não por quem chegar antes, mas sim pela equipe que conseguir percorrer o caminho gastando menos energia.