A Caixa Econômica Federal manteve, no primeiro semestre, o forte ritmo de crescimento nas suas operações de crédito. O saldo apresentou evolução de 50,3% em relação a junho do ano passado, frente aos 19,6% observados no total do Sistema Financeiro, e quase 20% em comparação a dezembro de 2009, sendo que em igual período o mercado expandiu o crédito em 8,1%. O destaque da CAIXA, mais uma vez, foi da carteira imobiliária, que avançou 58% em doze meses. Ao alcançar no segundo trimestre de 2010 o lucro líquido de R$ 890 milhões (alta de 14,5% frente ao primeiro trimestre), o banco fechou o semestre com lucro líquido de R$ 1,7 bilhão, variação de 44,1% em relação ao mesmo período de 2009. O patrimônio líquido consolidado atingiu R$ 14,3 bilhões ao final de junho, aumento de 5,9% no semestre, e o retorno sobre o patrimônio líquido médio alcançou 25,8%. O Índice de Basiléia da CAIXA fechou o semestre em 17,1%, superior aos 11% mínimos exigidos pelo Banco Central do Brasil. Para a presidenta da Instituição, Maria Fernanda Ramos Coelho, "o resultado obtido é mais um passo na estratégia estabelecida ainda em 2003, de consolidar a CAIXA como uma instituição relevante na vida do cidadão brasileiro, seja pela execução das políticas públicas, seja pela democratização do acesso ao crédito. De fato, estamos mais uma vez dando uma demonstração de que é possível a uma instituição financeira socialmente orientada combinar o compromisso fundamental em promover a cidadania com resultados financeiros positivos." O desempenho em crédito imobiliário é novamente recorde, com contratações da ordem de R$ 33,5 bilhões, incluindo repasses, quase o dobro do valor registrado no mesmo período do ano passado. O destaque do financiamento imobiliário são as contratações com recursos da caderneta de poupança (SBPE), que atingiram R$ 14,9 bilhões no semestre e saldo de R$ 44,5 bilhões, acréscimo de cerca de 84% frente ao mesmo período do ano anterior. Com as contratações realizadas ao longo do primeiro semestre, o saldo total da carteira habitacional alcançou R$ 86,9 bilhões, avanço de 23,2% nos seis primeiros meses do ano, que elevaram para 75,9% a participação da CAIXA nesse segmento no mercado, 3,4 p.p. a mais do que em junho de 2009. A inadimplência total (atrasos superiores a 90 dias) do crédito na CAIXA, durante o primeiro semestre de 2010, manteve-se estável em cerca de 2,3% e abaixo do percentual de junho de 2009, que foi de 2,6%. Do total da carteira, 78,1% estão classificados com nível de risco entre AA e B, evolução de 5,7 p.p. em relação ao primeiro semestre do ano anterior. Nos créditos comerciais, o percentual de atraso fechou o mês de junho em 3,0%, o menor índice registrado no ano, e o crédito imobiliário apresentou inadimplência de 1,7%, percentual inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, que foi de 2,0%. Ao final de junho, os ativos consolidados da CAIXA somaram R$ 380,5 bilhões, crescimento de 11,3% no semestre. Além dos recursos próprios, a empresa é responsável pela administração de mais de R$ 409,4 bilhões, destacando-se R$ 247,3 bilhões referentes ao FGTS e R$ 111,4 bilhões em fundos de investimento. Crédito Comercial e Captações O saldo da carteira comercial, em 30 de junho, alcançou R$ 51,9 bilhões, crescimento de 41,3% em 12 meses. A carteira de pessoas físicas obteve saldo de R$ 24,9 bilhões, valor 35,4% maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior. Já a carteira de pessoas jurídicas encerrou o semestre com saldo de R$ 27,0 bilhões, crescimento de 47,4%. A CAIXA ampliou sua base de clientes, somando 51 milhões entre correntistas e poupadores de todas as faixas de renda, crescimento de 5,7% comparado ao primeiro semestre do ano passado. Os depósitos totais alcançaram saldo de R$ 195,9 bilhões, aumento de 11,3% em 12 meses. Destaque para os R$ 116,3 bilhões referentes à poupança, que, comparada a junho de 2009, obteve crescimento de 18,3%, alcançando 34,13% de participação no mercado. Os depósitos à vista tiveram saldo de R$ 18,0 bilhões, aumento de 35,3%, para uma base com cerca de 15,4 milhões de contas entre pessoas físicas e jurídicas. O patrimônio líquido total dos fundos de investimentos, incluindo os fundos de rede, exclusivos, FI FGTS, FI FAR, FI FDS e FI de FIC, administrados pela Instituição, apresentou aumento de 11,5%, passando de R$ 249,4 bilhões em junho de 2009 para R$ 278,2 bilhões em junho de 2010. Compromisso social Como agente operador do FGTS, a empresa registrou arrecadação total de R$ 29,8 bilhões, somados CAIXA e outros bancos. Na qualidade de agente operador dos programas de transferência de renda do governo federal, a instituição realizou mais de 72,4 milhões de pagamentos de benefícios no primeiro semestre, um total de R$ 7,3 bilhões de recursos distribuídos. Para os beneficiários do Bolsa Família, principal programa social do governo federal, foram pagos R$ 6,5 bilhões. Até 30 de junho de 2010, os benefícios a título de Previdência Social, Abono Salarial, Seguro-Desemprego e PIS Quotas e Rendimentos totalizaram 62,6 milhões de pagamentos, representando R$ 55,2 bilhões. A Conta CAIXA Fácil foi responsável pela inclusão de mais de 170 mil brasileiros no sistema bancário. Foram 7,2 milhões de contas registradas nessa modalidade até 30 de junho. As loterias arrecadaram R$ 3,8 bilhões no período, com destaque para a Mega-Sena, com R$ 1,7 bilhão, 17,3% a mais do que no primeiro semestre do ano anterior. Do total arrecadado, R$ 1,4 bilhão foi destinado ao governo federal e demais beneficiários legais para aplicação em programas nas áreas de seguridade social, educação, cultura, esporte, saúde e segurança, e R$ 330 milhões foram repassados ao governo federal a título de imposto de renda. Só este ano, até junho, os prêmios de todas as modalidades das loterias somaram R$ 1,3 bilhão. Rede de Atendimento A CAIXA está presente em todo o Brasil com a sua rede de 36,2 mil unidades de atendimento. São 6,6 mil unidades próprias, entre agências, postos e salas de autoatendimento, e 29,6 mil correspondentes bancários, incluindo 10,5 mil lotéricos. Sustentabilidade A empresa implantou uma metodologia de avaliação socioambiental de projetos de empreendimentos habitacionais, denominada Selo Casa Azul, que integra as principais vertentes para a produção de construções mais sustentáveis: inserção urbana; planejamento e projeto; desempenho térmico e conforto; eficiência energética, redução de resíduos de construção e demolição; reciclagem e reutilização; redução do consumo de água e energia; responsabilidade social e empresarial. O Selo pretende incentivar a adoção de itens de sustentabilidade ao planejamento dos empreendimentos habitacionais financiados pela CAIXA. É também uma forma de reconhecer publicamente os empreendedores que adotam práticas mais sustentáveis na construção de novas moradias. A CAIXA também incluiu em seu portifólio uma nova linha de crédito com condições diferenciadas, destinada a empresas com projetos de investimentos que apresentem adicionais socioambientais. A nova linha, já disponível para os clientes PJ, está em sintonia com os compromissos assumidos no Novo Protocolo Verde, que prevê, em suas diretrizes, o aprimoramento do portifólio de produtos e serviços bancários. A operação é realizada por meio do produto Bens de Consumo Duráveis (BCD), na modalidade Ecoeficiência, na qual são oferecidas condições diferenciadas de financiamento para a aquisição de máquinas e equipamentos que demonstrem contribuição para redução do impacto ambiental das atividades da empresa, seguindo tendência do mercado em financiar o desenvolvimento sustentável. Premiações e Reconhecimentos A CAIXA possui a 8ª marca mais valiosa do mercado, um avanço de nove posições em relação à pesquisa anterior, segundo estudo da Brand Finance que, em parceria com a revista The Brander/IAM, publica a sexta edição anual do estudo das 100 marcas mais valiosas presentes no Brasil. A empresa foi premiada pela revista Valor Investe como a melhor na categoria maiores gestoras de renda fixa e ficou com o prêmio Top Gestão 2010. Para escolher os ganhadores do prêmio Top Gestão 2010, a Standard & Poor`s (S&P), empresa que pesquisa bolsa de valores e títulos, levou em conta dois grupos de gestores: o dos maiores e o dos especializados, os quais são definidos pelo número de fundos e de modalidades abrangidas. A instituição ficou com a 1º colocação do Prêmio Brasil de Meio Ambiente, na categoria eficiência energética. O prêmio, de iniciativa do Jornal do Brasil e da revista JB Ecológico, elege e divulga iniciativas que busquem conciliar atividades produtivas com a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável. A CAIXA recebeu quatro estatuetas na nona edição do Prêmio e-Finance, da Revista Executivos Financeiros. O evento premia as instituições financeiras que apresentaram soluções tecnológicas inovadoras. A premiação foi concedida na categoria Educação e Treinamento com as ações Gestão do Conhecimento e Trilha de Desenvolvimento. Na categoria Gestão de Outsourcing, as ações premiadas foram Gestão de Contratos, Governança de TI e Desenvolvimento de Sistemas e Monitoração de Auditorias de TI. A ação Atendimento Móvel foi o destaque na categoria Inovação e Atendimento. Outra estatueta foi conquistada na categoria Segurança de TI, com as ações Antifraude, Biometria, Nova ICP e Senha ADM. A Fitch Ratings, agência internacional de classificação de riscos, anunciou a elevação das notas da CAIXA de "AA(bra)" para "AA+(bra)". O rating de uma instituição financeira é uma medida balizadora para o mercado operar e reflete, entre outras questões, a qualidade e a eficiência na gestão do crédito e as práticas de governança corporativa adotadas. 12/08/2010 - Caixa Econômica Federal - Assessoria de Imprensa www.caixa.gov.br |
domingo, 15 de agosto de 2010
Construção Civil
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